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Governo de MG diz pela primeira vez que indicador sinaliza queda na curva da pandemia

Segundo o secretário de Saúde, taxa de transmissão se manteve abaixo de 1 nos últimos três dias.


Carlos Eduardo Amaral, secretário de Saúde de MG — Foto: Reprodução/Rede Minas

O governo de Minas Gerais afirmou, pela primeira vez, que um dos indicadores considerados no monitoramento do coronavírus sinaliza queda na curva da pandemia. O secretário de Saúde de Minas Gerais respondeu ao G1, nesta quinta-feira (6), que a taxa de transmissão do vírus se manteve abaixo de 1 nos últimos três dias.

“Isso para nós é importante porque começa a sinalizar realmente que aquela estabilização, além de ser uma tendência, ela pode começar também a ser o início de uma sinalização de uma queda na transmissão. O que corresponderia a uma diminuição no número de casos e de óbitos no estado”, explicou o secretário.

Amaral ressaltou que a taxa de transmissão, conhecida como RT, é acompanhada diariamente e que os dados são dinâmicos. O número representa para quantas pessoas um indivíduo contaminado pode transmitir a Covid-19. Quando o valor está em 1, por exemplo, uma pessoa transmite para outra. Abaixo de 1, demonstra certo controle da pandemia.

Já a taxa de isolamento social em Minas Gerais está em 34,5%. No final de março, ela chegou a 70%. “O isolamento agora em agosto difere de março. Em março, era extremamente importante que todas pessoas ficassem em casa, não tínhamos ainda conhecimento e educação dos cuidados que eram necessários para evitarmos a transmissão”, disse Amaral.

Mesmo assim, o secretário de Saúde reforçou a importância da manutenção das medidas de distanciamento social e de higiene para contenção do coronavírus.


Minas Consciente


O governador Romeu Zema (Novo) e o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, também participaram da entrevista coletiva. Zema anunciou que as contas da energia elétrica não vão ser reajustadas neste ano em Minas, enquanto Passalio falou sobre o programa “Minas Consciente”.

Belo Horizonte retomou, nesta quinta-feira (6), parte das atividades não essenciais do comércio. No Centro da cidade, filas se formaram na entradas dos shoppings.

A capital não aderiu ao plano estadual de flexibilização, o “Minas Consciente”, que foi atualizado recentemente após receber sugestões em consulta pública. Atualmente, 412 cidades fazem parte dele.

A decisão pela adesão cabe a cada prefeito. Mas uma decisão judicial definiu, no dia 9 de julho, que as cidades que optaram por não fazer parte do programa devem permitir apenas o funcionamento de serviços essenciais, cumprindo a deliberação 17 do estado.

O G1 questionou a SES-MG, nesta manhã, sobre o fato de BH não ter cumprido nenhuma das duas deliberações. Na entrevista coletiva, Passalio falou sobre o assunto, sem citar diretamente a capital mineira.


“Essa é uma situação entre município e a Justiça. Uma vez que houve a decisão, ela está valendo e foi muito clara”, disse o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico.


Procurada, a Prefeitura de Belo Horizonte não havia respondido até a última atualização desta reportagem.

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