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Pandemia reduz em 45,17% movimento de cargas no Brasil

Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram os Estados que mais sentiram o impacto do coronavírus na semana passada


A pandemia do coronavírus reduziu, só na última semana, em 45,17% o volume do transporte de cargas em todo o país. Os dados são de pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22/4) pelo Departamento de Custos Operacionais (Decope) da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).

Na variação por Estados, os que mais registraram redução devido ao avanço do coronavírus foram Maranhão (75%), Mato Grosso (52,8%), Mato Grosso do Sul (51,2%), Distrito Federal (49%), Ceará (48,3%) e São Paulo (47,5%).

Entre as cargas fracionadas (entregas em pequenas quantidades), as maiores reduções foram para as lojas de rua (59,6%) e shopping centers (57,67%), seguidos por distribuidores (42,83%), supermercados (36,44%), pessoas físicas (31,35%) e outros estabelecimentos (36,27%).

Segundo Pelucio, o setor está dialogando com os governos federal e estaduais para obter ajuda na crise. Entre as demandas, estão crédito para capital de giro, suspensão de impostos e de vencimentos de financiamentos junto ao BNDES enquanto durar a calamidade pública.

Cargas fechadas

Já para cargas lotadas ou fechadas, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são usadas em abastecimentos industriais e no escoamento dos produtos, a queda foi de 43,63%. Os setores da indústria, como linha branca (66,3%), automobilístico (65,6%) e eletrônico (50,8%) foram os que mais sentiram.

Segmentos alimentícios não estão entre as maiores perdas entre as cargas fechadas entre 13 a 19 de abril, segundo o Decope. Ainda assim, registraram quedas elevadas, com 33,7% para o agronegócio e 19,8% entre os supermercados.

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