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Suíno valoriza e reduz competitividade em relação a boi e frango, diz Cepea

Diferenças de preço entre as proteínas ocorreu mesmo com aumentos de preços também no frango resfriado e na carcaça bovina


A carne suína teve um mês de setembro com valorização, o que levou a uma diminuição de sua competitividade frente a suas principais proteínas concorrentes, a bovina e a de frango. É o que informa, nesta quinta-feira (3/10), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em nota de mercado.


Com base em preços praticados no mercado atacadista da Grande São Paulo, o Cepea registrou alta de 16,51% na carcaça suína no mês passado. A diferença em relação ao frango resfriado foi de R$ 2,60. Em relação à carne bovina, essa relação de valor passou de R$ 3,92 para R$ 3,75 o quilo de agosto para setembro.


“Ainda que a demanda doméstica por carne tenha se enfraquecido, a procura externa segue fortalecida, resultando em aumento nos preços internos das proteínas suína e bovina”, afirma o Cepea, na nota.


As diferenças foram registradas mesmo em um cenário de valorização das duas proteínas no acumulado mensal. O frango resfriado terminou setembro com alta de 2% e o boi, com elevação de 3,28%, conforme as referências da instituição.


No caso do bovino, o Cepea registrou as maiores médias mensais para setembro de suas séries históricas, tanto na arroba do boi gordo quanto na carcaça casada. A arroba registrou média mensal de R$ 158,31, a maior desde 1994. Já a carcaça, com base na Grande São Paulo, a média foi de R$ 10,73 o quilo.


“O impulso aos preços vem da baixa oferta de animais prontos para abate e da demanda aquecida, especialmente por parte do mercado internacional”, avaliam os pesquisadores também em nota divulgada nesta sexta-feira.

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