EUA ameaçam dar 'resposta significativa' caso diplomatas americanos ou Guaidó sejam ameaçado
Conselheiro de Segurança Nacional americano disse que qualquer 'intimidação' seria 'um grave ataque ao Estado de Direito'.

Combinação de fotos mostra Juan Guaidó e Nicolás Maduro — Foto: Yuri Cortez/ AFP
Os Estados Unidos advertiram Nicolás Maduro de que qualquer violência e intimidação contra os diplomatas americanos que ficaram na Venezuela, a Assembleia Nacional ou contra o líder opositor Juan Guaidó, que se autodeclarou presidente interino do país, receberá uma "resposta significativa".
O Conselheiro de Segurança Nacional americano, John Bolton, afirmou no domingo (27) que qualquer "intimidação" seria "um grave ataque ao Estado de Direito".
A declaração de Bolton acontece dias depois de vários países reconhecerem Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Guaidó, eleito presidente da Assembleia Nacional, declarou-se o presidente interino em 23 de janeiro durante grandes manifestações que aconteceram na quarta-feira (23) em Caracas, a capital do país. No mesmo dia, Maduro anunciou o rompimento das relações políticas com os Estados Unidos e deu um prazo de 72 horas para que os diplomatas americanos deixassem o país.
As autoridades norte-americanas não acataram a determinação de Maduro, por não reconhecê-lo mais como presidente. Porém, decidiram tirar do país a equipe diplomática considerada "não essencial".
Visita da ONU e mais protestos
No domingo, Guaidó solicitou uma visita da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet. O líder da oposição também convocou novos protestos para quarta-feira (30) e sábado (2).