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Futuro do mercado leiteiro do Brasil é incerto, diz USDA

“Menor produção de leite e exportações são esperadas devido ao agravamento da economia"

Um novo relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que o futuro do mercado leiteiro e de laticínios do Brasil é incerto. De acordo com o Departamento, a greve dos caminhoneiros foi um fator preponderante para esse panorama, aliado à importação do leite em pó de outros países.


“Menor produção de leite e exportações são esperadas devido ao agravamento da economia após uma greve de caminhoneiros em todo o país. O fraco consumo de leite nacional e a demanda branda resultaram em importações limitadas de leite em pó. Grandes incertezas no futuro próximo incluem a volatilidade da taxa de câmbio, eleições de fim de ano e uma nova administração política em 2019”, diz o texto.

Nesse cenário, os números mostram que o estado de Minas Gerais é o maior produtor de leite, respondendo por 25,6% da produção no ano de 2017, seguido pelo Rio Grande do Sul, que respondeu por 13,2% e o Paraná, por 11,7%. A produção média de leite no Brasil foi de 1.695 litros / vaca / ano em 2017. “Para o futuro pode-se prever que a produção de leite em geral aumente em 2%”, informa.


Outro dado divulgado pelo USDA foi relativo à produção de queijo e outros derivados, que diminuiu 3% no ciclo 2018, chegando a registrar 755 mil toneladas. Para o próximo ano a produção deve seguir o exemplo do leite fluido e aumentar em cerca de 2%, totalizando 770 mil toneladas do produto.

“É provável que isso estimule as pequenas e médias empresas a melhorar suas operações, investindo em maquinário, ampliando a distribuição, reduzindo custos e diversificando seu portfólio de produtos. Algumas dessas empresas de porte médio estão investindo em novos tipos de queijos artesanais”, conclui.