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Bioinceticida é capaz de controlar a lagarta

Os testes mostraram que em 90% das vezes as lagartas procuravam as folhas que não tinham o produto

Pesquisadores da Universidade Nacional da Colômbia (U.N.), em Medelin, estão desenvolvendo um inseticida biológico capaz de controlar a Spodoptera frugiperda, conhecida popularmente como lagarta-do-cartucho e que ataca principalmente as plantações de milho. O produto é extraído das árvores de Nim, que é originária da China e conhecida por suas propriedades medicinais.


No processo de criação, os cientistas extraíram os componentes ativos do Nim, chamados de limonóides, e após realizaram uma emulsão com 20% de água e 20% de óleo de rícino. O professor Fernando Orozco Sánchez, da Faculdade de Ciências da sede da U.N em Medellin, explica que também é adicionado no composto uma substância capaz de proteger o inseticida da radiação ultravioleta. "Os limonóides têm várias moléculas que podem ser naturalmente decompostas pela ação da temperatura e da luz", lembra.


Os testes de laboratório sobre a eficácia do produto e do princípio ativo mostraram que, em 90% dos casos, as lagartas procuravam as folhas que não possuíam a formulação. Sánches também reintera que essa descoberta é importante porque apresenta uma solução que proteje a planta sem agredir o meio ambiente. "Na medida em que os produtos naturais de biotecnologia são desenvolvidos a pressão sobre o meio ambiente diminui, assim não há destruição de florestas, selvas e terrenos baldios", comenta.


Mesmo com um índice de aprovação beirando os 100%, Sánchez lamenta a dificuldade de proliferação desse tipo de defensivo, principalmente na Colômbia. "É difícil comercializá-lo no país porque a legislação colombiana permite a aplicação de inseticidas químicos em qualquer quantidade", finaliza.

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