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Soja: Após valorizações recentes, mercado realiza lucros na manhã desta 6ª feira na Bolsa de Chicago


Após dois dias de boas altas na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja iniciaram a sessão desta sexta-feira (3) em campo negativo. As principais posições da oleaginosa testavam quedas entre 1,75 e 3,00 pontos, por volta das 8h42 (horário de Brasília). O janeiro/18 operava a US$ 9,96 por bushel, enquanto o março/18 trabalhava a US$ 10,06 por bushel.

De acordo com informações das agências internacionais, o mercado exibe um movimento de realização de lucros depois das valorizações recentes. Como fator positivo, a demanda pelo grão norte-americano permanece firme e ainda dá suporte aos preços. Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou as vendas para exportação em 1,97 milhão de toneladas.

Além disso, há especulações no mercado sobre uma possível queda nos rendimentos das lavouras de soja nos EUA. Alguns investidores acreditam que o USDA possa revisar a previsão de safra para essa temporada na próxima semana, em seu novo relatório de oferta e demanda.

Paralelamente, as chuvas no Brasil seguem no radar dos participantes do mercado. "Chuvas expressivas e regulares são observadas e projetadas para todo o mês de novembro. Os índices de umidade do solo se reestabelecem para níveis confortáveis para o plantio e os primeiros estágios após a germinação da cultura", destacou a Ag Resource Brasil em seu comentário diário.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Soja encerra em alta em Chicago com força da demanda e ajuda do petróleo

Clima na América do Sul, principalmente no Brasil, ainda não traz segurança aos investidores

Os negócios com a soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram em alta na sessão desta quinta-feira(02). As principais posições da commodity ampliaram os ganhos ao longo do dia e finalizaram com valorizações entre 7,5 e 8,25 pontos. O janeiro/18 quase recuperou o patamar de US$ 10,00 por bushel e finalizou a US$ 9,98 por bushel. O março/18 teve alta de 7,5 pts e finalizou a US$10,09 por bushel Já o maio/18 fechou cotado a US$ 10,18 por bushel, também com alta de 7,5 pts.

A alta foi motivada pela demanda forte dos chineses, dúvidas sobre o rendimento da colheita e finalização da oferta nos EUA e alta no índice CRB ( índice das commodities) puxado pelo petróleo e outros metais.

O USDA confirmou em seu relatório de vendas semanais, que a demanda por soja segue firme. Na semana encerrada no dia 26 de outubro, as vendas de soja dos EUA somaram 1,97 milhões de toneladas da safra 2017/18. O número ficou pouco acima da projeção dos investidores, entre 1,45 milhão a 1,85 milhão de toneladas.

Os investidores também começam a se posicionar para o relatório de oferta e demanda do USDA na próxima semana. E apesar de algumas consultorias mostrarem maiores rendimentos para a soja nos EUA, como foi divulgado recentemente pela FCStone, há um consenso bastante grande no mercado de que o USDA terá que diminuir o rendimento das lavouras ", disse Benson Quinn Commodities ao portal Agrimoney.

Além disso, permanecem preocupações com a secura no Brasil atrasando as semeaduras, ou dificultando a germinação, para que a safra seja colhida no início de 2018.

Terry Reilly, do Futures International, afirmou: "O Mato Grosso do Brasil viu a chuva nos últimos dias, mas é necessária mais precipitação para reabastecer os níveis de umidade no subsolo. Os compradores devem observar atentamente os níveis de umidade do subsolo, pois alguns dias de alta temperatura podem rapidamente reverter as condições de volta ao estresse das culturas".

Outra ajudinha veio do petróleo, que registrou seu maior nível de preços dede julho de 2015. Os contratos futuros fecharam em alta, apoiado na visão da Arábia Saudita sobre o mercado de petróleo e em um dólar um pouco mais fraco em relação a outras moedas principais. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,44%, a US$ 54,54 por barril, no maior nível desde julho de 2015.

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