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Com plantio de soja quase encerrado em MT, exportação em janeiro será mais forte


Consultor disse ser difícil estimar agora o volume que poderá ser exportado no primeiro mês de 2017

O plantio de soja no principal Estado produtor do Brasil, Mato Grosso, que avançou em ritmo recorde na safra 2016/17, atingiu 97,6 por cento da área projetada nesta semana, confirmando que a colheita começará mais cedo, o que permitirá maiores exportações do país já em janeiro, segundo analistas.

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão ligado aos produtores, reportou nesta sexta-feira um avanço semanal na semeadura de soja de 2 pontos percentuais, o que manteve o índice de plantio acima do registrado na mesma época do ano passado (95,6 por cento).

Na região do médio-norte do Estado, principal área de cultivo de Mato Grosso, o plantio atingiu 100 por cento da área projetada, o mesmo acontecendo nas regiões oeste e noroeste.

Com o plantio de soja precoce, a expectativa é de que a colheita comece já no final de dezembro em algumas poucas áreas de Mato Grosso, na avaliação do diretor da Agroconsult, André Pessôa, e permitindo que o Brasil possa exportar um maior volume de soja em janeiro.

"A exportação de janeiro de 2017 será maior que a do mesmo período do ano anterior, vai ser maior", afirmou Pessôa, durante evento do setor na noite de quinta-feira.

A exportação de soja do Brasil, maior exportador global do produto, somou apenas 390 mil toneladas em janeiro deste ano. Normalmente, nos melhores meses, as exportações mensais da oleaginosa do país ficam na casa dos milhões de toneladas.

O consultor disse ser difícil estimar agora o volume que poderá ser exportado no primeiro mês de 2017.

Ele acrescentou ainda que, de maneira geral, até o momento o tempo tem colaborado com o desenvolvimento da safra no Brasil.

Segundo a Agroconsult, a safra de soja do país em 2016/17 deverá somar um recorde de 102,6 milhões de toneladas, ante 96,3 milhões de toneladas na temporada anterior

A Agroconsult ainda projeta um recorde para a produção de milho do Brasil de 92 milhões de toneladas, com grande parte do volume tendo origem na segunda safra, plantada após a colheita da soja.

Analistas vêm destacando, aliás, que uma safra de soja mais adiantada permitirá também a implantação das lavouras da "safrinha" de milho numa melhor janela climática, o que traz boas perspectivas para o cultivo.

A única preocupação de produtores é com o fenômeno climático La Niña, que, ainda que esteja mais fraco este ano, traz preocupações de tempo seco em áreas mais ao sul do país.

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